Uma a cada três mulheres no mundo sofre algum tipo de violência sexual, essas implicações impactam na dificuldade de se entregar em relacionamentos íntimos, baixa autoestima, vergonha, tristezas, desmotivação, fobias, síndrome do pânico e, em casos mais graves, até mesmo tendência ao suicídio. A complexidade relacionada às situações de violência sexual, e às consequências impostas às vítimas requisita uma abordagem multiprofissional em diferentes momentos da atenção à saúde. A análise da terapia psíquica age no tratamento da reorganização do indivíduo, sendo de extrema importância nesse contexto.
Já terapia física consiste em “reconstruir” uma sexualidade nesse cenário de devastação. O tratamento realizado pela Fisioterapia Pélvica utiliza técnicas atuantes nesse processo, desenvolvendo e tratando a intimidade e sexualidade na vítima do trauma sexual.
A atuação fisioterapêutica age na musculatura do assoalho pélvico através da terapia cognitivocomportamental, exercícios de conscientização muscular, terapia manual e de outras técnicas cinesioterápicas, quem visam integrar o ganho proprioceptivo. O simples processo de se autoconhecer, cria uma conexão nova com o corpo no momento atual após ao trauma, pois a imagem da genitália feminina também sofre interferência devido a agressão.
A Fisioterapia Pélvica atua de forma a reintegrar o corpo ao indivíduo, reestabelecendo esse elo, para criar uma condição de sexualidade saudável, e resgatando a relação intima do indivíduo com ele próprio. Nosso projeto é garantir essa reintegração nos núcleos de saúde que atuamos.
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