Evidências Científicas

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Foi Arnold Kegel em 1948, o primeiro a evidenciar a importância da musculatura pélvica e suas respectivas funções, além de desenvolver os exercícios para fortalecer essa musculatura, exercícios denominados até hoje exercícios de Kegel. Desde então a fisioterapia tem sido amplamente utilizada nas últimas décadas para o tratamento das disfunções do assoalho pélvico (Fornari A. & Carboni C., 2018)

Entre as técnicas utilizadas pela fisioterapia pélvica está a cinesioterapia, com exercícios de propriocepção e coordenação motora da Musculatura do Assoalho Pélvico, auxiliada ou não por biofeedback, terapia comportamental, eletroneuroestimulação. ( Rosenbaum et al., 2007; Lamin E, et al.,2017).

A Fisioterapia Uroginecológica ou Pélvica feminina tem como objetivo prevenir e tratar distúrbios do assoalho pélvico como a incontinência urinária, um distúrbio miccional caracterizado pela perda involuntária de urina em determinadas circunstâncias, causado principalmente por flacidez muscular que pode ser gerada, entre outros fatores, por distúrbios hormonais (Lamin E, et al.,2017).

Em 2005 a Sociedade Internacional de Continência, recomendou o tratamento fisioterapêutico para incontinência urinária como a primeira opção, pois se trata de técnicas e recursos que envolvem baixo custo e risco, além de eficácia comprovada (Mayers P et al., 2018)

O treinamento muscular pélvico é considerado uma opção de tratamento viável para várias condições do assoalho pélvico, incluindo a incontinência urinária e o prolapso de órgãos pélvicos (Ferreira CHJ et al., 2017)

A cinesioterapia do assoalho pélvico promove um efeito positivo nos domínios da qualidade de vida, função sexual e sintomas climatéricos em mulheres com e sem fibromialgia no período climatérico (Azevedo GD et al., 2015)

Dumoulin C. et al., (2017) relata que o treinamento muscular reduziu a atrofia vaginal e a dor sexual. A fisioterapia pélvica promove efeito significativo sobre a qualidade de vida e satisfação sexual de mulheres portadoras de desordem sexual (A Tomen et al., 2015)

Ademais, exercícios para o fortalecimento do assoalho pélvico promovem o aumento do desejo sexual e a melhora da excitação (Etienne MA,& Waitman MC 2006).